Lattes

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Foto-Grafia

A atriz Mayara Magri interpreta Foto-Grafia em apoio a meu projeto de financiamento coletivo para publicação do meu livro inédito de poemas "Poesia da Terra". Para apoiar, visite https://www.catarse.me/publicacao_do_livro_de_poemas_poesia_da_terra_a3a7?project_id=80502 

terça-feira, 19 de julho de 2016

2016 06 27 Coral da Filô apresentação no Lison

2016 06 24 Avaliação Canto Coral I e III Tulha



Apresentação/avaliação das classes de canto coral I e III
Dia 24 de junho de 2016 (sexta-feira)
Hora: 14h
Local: Tulha
Banca: Profa. Dra. Silvia Berg, Profa. Dra. Yuka de Almeida Prado e Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro

Programa
Te Deum (Luís Álvares Pinto). Regência: Gilberto Ceranto.
Sicut Erat, do Magnificat Octavi Toni (Cristobal de Morales). Regência: Adriana Cândido
Komm, Süsser Tod (Bach). Regência: Pedro Brinck
Gute Nacht (Schumann). Regência: Adriana Cândido
Dieu! Qu’il la fait bom regarder (Debussy). Regência: Adriana Cândido
Pater Noster (Stravinsky). Regência: Eduardo Santana de Oliveira
The drunken sailor (Sund). Regência: Walisson da Cruz
Psalm of summer (Ahlen). Regência: Adriana Cândido
My God is a rock (Parker/ Shaw). Regência: Pedro Brinck. Solista: Luís Felipe de Sousa.

Notas do programa

Te Deum (por Gilberto Ceranto)
O Te Deum é uma oração cristã, utilizada na liturgia católica, no Ofício das Horas e das Leituras; sua autoria é atribuída a Santo Ambrósio, que a recitou em Milão no ano de 386, por ocasião do batismo de Santo Agostinho. Ao longo da história, o texto religioso foi musicado por diversos compositores, dentre os quais destacam-se Charpentier, Lully, Mozart, Haydn e José Maurício Nunes Garcia. O Te Deum a ser apresentado foi composto pelo maestro pernambucano Luís Álvares Pinto (Recife, 1719-1789), um dos principais representantes da música barroca brasileira. Sua instrumentação é para 4 vozes, 2 violinos, trompa e baixo contínuo. Uma possível tradução literal do Te Deum ficaria como: Louvamos-Te, Deus:/ Confessamos-Te, Senhor./ Toda a Terra Te venera, Pai Eterno./ A Ti todos os Anjos, a Ti o céu e todos os Poderes,/ a Ti os Querubins e Serafins, com voz incessável, proclamam:/"Santo, Santo, Santo/[é] o Senhor Deus dos Exércitos./ [Os] céus e [a] terra estão cheios da majestade da tua glória."/O coro glorioso dos Apóstolos,/ a harmonia de louvor dos Profetas,/o exército dos Mártires em brancas vestes Te louva./Em toda a terra a tua santa Igreja Te confessa [como] o Pai de imensa majestade:/ Digno de veneração [é] Teu verdadeiro e único Filho; e também o Parácleto [que é o] Espírito Santo. / Tu [és] [o] Rei da glória, ó Cristo. Tu és [o] Filho do Pai sempiterno. / Tu, para livrar o homem, a quem hás de receber, não tiveste horror do útero da Virgem./ Tu, que venceste o aguilhão da morte, abriste aos crentes os reinos dos céus./ Tu te assentas à direita de Deus, na glória do Pai, Crê-se em ti [como o] Juiz que havia de vir./ Assim, pedimos-te: acode os teus servos que remiste com sangue precioso./ Faze com que sejam contados com os os teus santos na eterna glória./ Salva [o] teu povo, e abençoa [a] tua herança./ E dirige-os e levanta-os por toda a eternidade./ Ao longo de cada dia te bendizemos;/ E louvamos o teu Nome n[este] século e no século do século./ Condescende, Senhor, guardar-nos sem pecado [n]este dia./ Tem misericórida de nós, Senhor./ Tem misericórdia de nós./ Faça-se [a] tua misericórdia, Senhor, sobre nós/ do mesmo modo como esperamos em Ti./ Em ti, Senhor, esperarei: não serei confundido na eternidade.

Sicut erat (por Adriana Cândido)
Parte final do oitavo Magnificat (cântico de Maria da liturgia católica) de Cristóbal de Morales (Espanha, c.1500 - 1553), um dos grandes nomes da polifonia renascentista, compositor de música vocal majoritariamente sacra. Morales foi o primeiro compositor espanhol de renome internacional (Europa e Novo Mundo), trabalhou no coro da capela papal. A obra é uma realização contrapontística de quatro vozes sobre dois cantus firmus em canone (um uma quinta abaixo do outro). Por necessidades técnicas do coro, está sendo executada meio tom abaixo do original. Texto: Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto. Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum. Amen. Tradução: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Komm, süsser Tod (BWV 478) (por Pedro Brinck)
Venha, doce morte. Venha, abençoado repouso. É uma peça retirada das “69 Canções Sacras e Árias”. O texto, de autor anônimo, foi musicado originalmente para voz e contínuo. Pela combinação de texto e melodia, Bach expressa o desejo pelo descanso eterno e ascensão do espírito. Este coral está entre as mais populares obras vocais de Bach e já foi adaptada e transformada por diversos outros compositores, como Max Reger, Leopol Stokowski, Knut Nyste e para órgão por Virgil Fox.

Gute Nacht (por Adriana Cândido)
Última canção do Op. 59 (Vier Gesänge) de Robert Schumann (Alemanha, 1810 - 1856), publicado em 1846. É uma canção de ninar. Texto: O boa noite que eu lhe desejo, amigo, ouve! Um anjo, que carrega a mensagem, vai e vem. Ele leva para você e traz de volta para mim a saudação. Também lhe diz a canção de seu amigo, agora, boa noite.

Dieu! qu'il la fait bon regarder (por Adriana Cândido)
Primeira das Trois Chansons de Charles D'Orleans, de Claude Debussy (França, 1862-1918). Como é característico na música de Debussy, nessa chanson sente-se a impressão de suspensão e fluidez, e, ao mesmo tempo, o uso recorrente de tercinas proporciona movimento. Essas construções sugerem a representação do sentimento de inquietude e admiração do eu-lírico e da leveza da amada idealizada. Tradução: Meu Deus, que miragem ela é! A graciosa, a boa, a bela; todos se apressam para elogiá-la por cada uma de suas virtudes. Quem poderia se cansar dela? Sua beleza constantemente se renova. Em nenhum dos lados do oceano eu conheço alguma menina ou mulher assim perfeita em todas as virtudes. Só o pensar nela já é um sonho. Meu Deus, que miragem ela é!

Pater Noster (por Eduardo Santana de Oliveira)
Tradução: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores. E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; (...). Amém! Otche Nash (Pater Noster) tem um pouco mais de um minuto de duração. Um estilo simples, prevalecendo a homofonia, circundando através de harmonias tradicionais em um estilo de canto Ortodoxo Russo, completamente tonal, muito sério apresentando austeridade. A versão original desta peça é de 1926 e não é conhecida como Pater Noster, pois Stravinsky não usou as palavras em latim, entretanto usou as eslavas. Assim o significado de "Pater Noster" Latim e "Otche Nash" eslava é o mesmo, e o contexto também: "Pai nosso, que estás nos céus ...". Muitos anos depois, em 1949, o compositor recompôs a música para se adequar ao texto latino, fazendo mudanças sutis para a inflexão rítmica e adicionando um pouco de "cauda" no final da peça (para um "Amém").

The Drunken Sailor (por Walisson da Cruz)
Uma das celeumas mais conhecidas (isto é, canto com que marinheiros ritmavam seu trabalho), The Drunken Sailor era cantada a bordo de navios à vela, especialmente em momentos que exigiam um ritmo mais intenso de atividade. Acredita-se que tenha se originado no início do século XIX ou antes, embora sua autoria e origem sejam desconhecidas.Foi revivida como uma canção popular no século XX e acabou se tornando uma música muito gravada e interpretada, aparecendo frequentemente em meios de comunicação populares. Embora a letra da música varie, ela geralmente contém alguma variante da pergunta: "O que vamos fazer com um marinheiro bêbado, no início da manhã?". Cada verso em seguida sugere um método diferente de punição para o marinheiro. O arranjo para coral a ser executado foi escrito por Robert Sund, regente e compositor sueco.

Psalm Of Summer (por Adriana Cândido)
Também conhecida por "The Earth Adorned", memoráveis primeiras palavras da obra. Trata-se de uma saudação ao verão que chega e à beleza da criação divina; estes dois elementos, porém, são fugazes, somente a palavra de Deus permanece para sempre. Composição de Waldemar Åhlén (Suécia, 1894 - 1982), organista e professor de música.


My God is a rock (por Pedro Brinck)

Um negro spiritual tradicional, com forte influência. Arranjado por Robert Shaw e Alice Parker, dois grandes compositores e arranjadores de música coral estadunidenses. Rock – pedra em inglês – é uma referência as Pedra do Altar de Elias do livro de Isaías na versão do Rei James: “A sombra de uma pedra na terra desértica”. A ideia de descanso e proteção estão implícitas no texto quando cantam “abrigo em tempos de tempestade” (“shelter in a time of storm”) também no texto de Isaías. A referência em “He’s my rock”, que pode ser traduzida como “Ele é meu apoio”, com significado de “Aquele que me fortalece”, como estando sempre em todos os momentos de necessidade e provação. Os Capítulos (“Chapters”) são usados para designar as histórias bíblicas.

Classes de Canto Coral I e III (2016-1): Adriana Mara Candido (monitora PEEG), Alessandra de Ribeiro e Almeida Lodoli, Ana Maria Janunzzi de Salles, Anderson Pereira de Oliveira, André Eiva Pfeiffer, Augusto Fioreli Barbieri, Bruna Passos Iodice, Caio Pardo Buck, Cíntia Galan Martesi, Daniel Alves Silva Pereira, Daniel Selli, Dionel Carlos dos Santos de Rezende, Eduardo Santana de Oliveira, Felipe Henrique de Toledo, Francisco José Bento da Silva, Gabriel Morais Barbosa, Gabriela Miranda Simões de Menezes, Gilberto Ceranto Júnior, Giovana Ceranto, Gláucia Marques, Guilherme Floriano Natale, Guilherme Oliveira Bortot, Inanna Moraes Bianchi, Iully Araujo Benassi, Jéssica Rocha Martins, Jhony de Souza Pinto, João Guilherme Grando, Kelly Araujo da Costa Corrêa de Oliveira, Letícia Dias de Assis, Leticia Maria Antunes, Lucas de Oliveira Casagrande, Luciene Leme Oliveira, Luis Felipe de Sousa, Luis Guilherme Walder de Almeida, Marcos Vinícius Pessoa Gonçalves, Mario Francisco Baylão, Mateus Marchiori Pereira, Nadine Morais Alves, Otávio Augusto Bongiovani Silva, Patricia Sayuri Hata, Pedro Henrique Brinck Camargo, Pedro Henrique Longo Pasqualatto, Rafael Stein Pereira, Roberto Pereira Lima, Samuel de Oliveira Leghi, Samuel Pereira da Silva, Tales Naiá Batchi Thomaz de Souza, Talita Cristina Gonçalves, Thamie Briane da Silva, Thiago Garcia dos Santos, Tiago Martins, Victor Landim de Mello, Vinícius Eduardo Simião da Silva, Walisson Higor da Cruz, Webert Rodolfo Ninin, William Tadashi de Almeida Mori.